
Fundo LGBTQIA+: Quando apoio e suporte são atos políticos de (re)existência pela diversidade da vida
Autoria: Elida Miranda, Emilly Mel e Harley Henriques
Iniciamos esse texto dizendo que afirmar o direito à vida é necessário, que iniciativas de apoio e suporte às existências também, iniciativas que saiam do papel e vão para além de um discurso. Num país marcado pela desigualdade e preconceito, quais são as pessoas que podem viver o direito à vida de forma plena e integral? Quando se é LGBTQIA+ no Brasil a chance de você ser morto ou morrer por suicídio são maiores do que para a população em geral, apenas simplesmente por você ser quem você é ou expressar sua sexualidade. Isso é resultado da necropolítica sobre os corpos LGBTQIA+, materializada através da LGBTIQfobia, que seleciona quem pode viver, mas, da mesma forma, quem deve e pode morrer.