No Congresso GIFE 2023, Allyne Andrade, superintendente adjunta do Fundo Brasil, participou de debate sobre desafios regulatórios da sociedade civil
Por Rafael Ciscati
A pandemia de covid-19 impactou de forma significativa a maneira como o Fundo Brasil de Direitos Humanos trabalha. Tradicionalmente, a fundação apoia projetos desenvolvidos por organizações de base. As propostas, vindas do país inteiro, são selecionadas via edital. A emergência sanitária forçou uma mudança na lógica de trabalho. “Começamos a pensar em como atuar para manter a sociedade civil viva e atuante naquele contexto”, diz Allyne Andrade e Silva, superintendente adjunta da instituição. “A solução que encontramos foi a de oferecer apoios flexíveis”. Nessa modalidade, o recurso recebido pelo grupo não precisa ser integralmente utilizado no custeio de um projeto: pode ter também o o objetivo de fortalecimento institucional, destinado ao pagamento de salários ou outras despesas da organização.
Allyne compartilhou essa experiência durante a mesa “Desafios regulatórios e da participação da sociedade civil”, realizada no último dia 14 de abril durante o 12º Congresso do Grupo de Instituições, Fundações e Empresas – Gife. Na edição desse ano, o evento discutiu qual o papel do investimento social privado no combate às desigualdades que afetam a sociedade brasileira.