Evento de três dias reuniu apoiadores, financiadores, voluntários e profissionais da Fundação Baixada para vivenciar e debater a filantropia comunitária junto aos baixadeiros.
*Embaixadeiro é a forma como a Fundação Baixada denomina pessoas que apoiam a organização.
“Viver a comunidade é como um combustível para transformá-la.” é assim que define a importância do evento Diane Pereira Sousa, presidenta da Fundação Baixada. A agenda do encontro esteve repleta de uma série de atividades e experiências nas quais foi possível vivenciar o dia a dia da comunidade de dentro para fora, compreendendo suas demandas “Quando a gente pensa em filantropia comunitária, em como as pessoas conseguem se relacionar para transformar o seu próprio território, como as pessoas conseguem construir a ideia, o sonho de transformação do seu próprio território, não haveria outra forma de pensar em um encontro de filantropia se não fosse por dentro daquilo de quem faz filantropia no chão, a transformação”, Equipe da Fundação Baixada e Camila Guedes, assessora de comunicação da Rede Comuá. pontua Diane.
Para Diane, o contato com o território é fundamental: “É essencial pra gente, um elemento fundante, conseguir pensar em como nós conseguimos dialogar sobre filantropia estando em um território onde a filantropia acontece. É muito importante pra gente reunir todo mundo que a gente reuniu, organizações parceiras, redes que fazemos parte, financiadores, professores, profissionais, equipes, empresas, para conhecer o território, para conversar sobre o território sentindo e pisando no chão do território. Nós sempre adotamos essa estratégia porque é mais fácil você entender como funciona a baixada se você estiver aqui, vivendo o dia a dia de quem tá na baixada, atravessando os portais que a Baixada tem, Centro de produção do Quilombo de Itamatatiua para dentro do seu chão.”
A partir do encontro, a Fundação Baixada pretende fortalecer os laços com os atores com os quais já possui articulação, visando potencializar e ampliar sua capacidade de atuação “A gente entende que, para que o desenvolvimento aconteça -e aqui eu estou falando do pequeno desenvolvimento, não dessa coisa imensa do desenvolvimento de um milhão para um, eu estou falando de um para milhões – é importante rede, recurso financeiro, ideais e pessoas. Nossa expectativa gira em torno disso: de como a gente se fortalece com as redes que nós temos, de como a gente consegue ampliar a possibilidade de captação e, sobretudo, como conseguimos mobilizar outras pessoas para serem parte interessada, apoiadores ou mesmo voluntários do trabalho.”