No dia 13 de fevereiro, a Rede Comuá realizou sua assembleia-geral, um espaço essencial para fortalecer laços, acolher novas perspectivas e reafirmar compromissos coletivos com a filantropia comunitária e de justiça socioambiental. Além de um momento de reconexão entre membros, a assembleia foi marcada pelo balanço das atividades de 2024 e pelo planejamento deste ano, com a apresentação e revisão dos objetivos estratégicos e dos resultados esperados para os próximos cinco anos. Também foi um momento importante para compartilhar novidades, rever pessoas queridas e conhecer outras que só se viam pelas trocas online.
No dia anterior (12), realizamos a 1ª reunião presencial do Grupo de Trabalho (GT) Comuá pelo Clima, um marco para o fortalecimento da nossa atuação coletiva. Fizemos uma retrospectiva da nossa atuação, revisitando conquistas e aprendizados, e debatemos estratégias para os próximos passos. Esse encontro reforçou o compromisso da Rede Comuá em fortalecer soluções climáticas locais, construídas por e para as comunidades, e seguir fortalecendo a incidência política na agenda climática, mirando a COP 30 e além.

O planejamento estratégico para o novo ciclo da Rede [2025-2030] e os objetivos para este ano começaram a ser traçados ao longo dos últimos meses. Nos dias 23 e 24 de janeiro, a equipe executiva da Comuá avançou ainda mais nesse processo, realizando uma imersão estratégica para avaliar conquistas, identificar desafios e construir estratégias para fortalecer ainda mais a filantropia comunitária e de justiça socioambiental no Brasil.
Entre os focos principais para este ano, destacam-se o fortalecimento institucional, a ampliação da visibilidade da Rede e a importância da filantropia comunitária e independente como chave para o financiamento da sociedade civil. Este ano será marcado por eventos internacionais de grande relevância no Brasil, como a COP 30, em Belém, e a reunião dos BRICS. Com o país no centro das atenções globais, a Rede Comuá vê uma oportunidade estratégica para dar continuidade à participação nesses espaços e destacar as soluções transformadoras que as organizações membro da Rede vêm financiando e desenvolvendo há anos.

“Pautar tais eventos a partir das perspectivas e experiências das filantropias comunitárias será uma linha de ação estratégica do nosso ano”, afirma Jonathas Azevedo, Diretor Executivo da Rede Comuá.
Além das articulações externas, a Rede também investirá no fortalecimento de sua estrutura interna, promovendo espaços de colaboração e troca entre seus membros e parceiros. A sustentabilidade institucional e o engajamento coletivo são fundamentais para ampliar o impacto e garantir a sustentabilidade dos esforços de incidência por uma filantropia mais doadora para a sociedade civil.
“Em tempos de crescentes ameaças à democracia e à sociedade civil, fortalecer redes como a Comuá é fundamental para resistirmos e sonharmos outros futuros possíveis”, completa Jonathas.