Foto: Reprodução / Fundo Agbara
O mês de setembro, dedicado a dar visibilidade e debater as práticas da filantropia comunitária e de justiça socioambiental, concentrou debates, produções e compartilhamento de conhecimentos em torno dessas agendas.
A Rede Comuá, suas organizações membro e parceiros promoveram, colaborativamente, 39 atividades presenciais e/ou virtuais, que geraram 177 horas de conteúdos transformadores para a filantropia brasileira e mais de 200 materiais produzidos e/ou compartilhados.
Foram lançadas publicações como o mapeamento de organizações independentes doadoras, pesquisa realizada pela Rede Comuá e pela ponteAponte; o ebook “Histórias da Filantropia Negra que transformam comunidades”, do Fundo Agbara; “Coleção Filantropia Baixadeira: contos e causos”, do Instituto Baixada Maranhense; a campanha sobre histórias de transformação, realizada pelo iCS; a campanha Filantropia Comunitária, realizada pelo ICOM; o videocast Comunicação Inclusiva e Acessibilidade Digital, da BrazilFoundation; documento Diretrizes para Educação Ambiental Climática, lançado pelo FunBEA; dentre muitos outros conteúdos das organizações da Rede e parceiros.
Ao longo do mês foram realizados seminários, encontros, debates e conexões presenciais em diversas regiões do país: o evento Filantropia Raiz foi realizado pelo Instituto Procomum em Santos (SP); o seminário Clima, Reparação Socioambiental e Filantropia Comunitária foi realizado pelo FunBEA em São Sebastião (SP); a Feira de iniciativas comunitárias, realizada pela Tabôa Fortalecimento Comunitário em Uruçuca (BA); o Circuito do Guia para Justiça Climática foi realizado pela Casa Fluminense em Itaguaí, Nova Iguaçu e São Gonçalo (RJ); a mesa Diálogos sobre a importância da filantropia comunitária na conservação do Cerrado e da cultura de seus povos foi promovida pelo ISPN em Brasília, durante o X Encontro e Feira dos Povos do Cerrado.
Foi realizado o primeiro encontro da Aliança Territorial, composta por sete organizações da Rede Comuá (Casa Fluminense, FunBEA, ICOM, Instituto Comunitário Baixada Maranhense, Instituto Procomum, Redes da Maré e Tabôa Fortalecimento Comunitário).
O Programa Saberes, da Rede Comuá, promoveu debate com as pessoas bolsistas, abordando processos, desafios e oportunidades na realização das pesquisas, durante o painel Construindo Saberes Locais. Duas pessoas bolsistas promoveram também debates sobre suas pesquisas: Ronaldo Eli coordenou o webinar Ação Comunitária de Terreiros: Caminhos e Desafios para Mobilização de Recursos e Jész Hipólito coordenou a live Narrativas de mulheres negras sobre o campo da filantropia no Brasil.
Tivemos dois eventos internacionais, que ecoaram o Mês da Filantropia que Transforma em outras redes: Medindo o que importa a caminho de Bogotá: unindo estudos e práticas, como preparação para a Cúpula Global do #ShiftThePower que acontece em dezembro, na Colômbia; e a roda de conversa sobre acesso à justiça, que integrou a programação do Fórum Anual sobre Defensores de Direitos Humanos em Assuntos Ambientais da América Latina e do Caribe, no Panamá, com a participação do Fundo Brasil e do Fundo Casa.
Esse movimento não se encerra com o mês de setembro. Muito conteúdo e campanhas foram produzidos, tivemos muitos encontros e muitas alianças, que trarão desdobramentos importantes para a incidência junto ao ecossistema filantrópico. Acompanhe as redes da Comuá para conhecer os resultados dessa mobilização e acesse a plataforma Transforma – hub de conteúdo da filantropia comunitária e de justiça socioambiental, que reúne conhecimentos gerados sobre essas agendas.