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Podcast Comuá – #5 Ona Dudu, o caminho preto: ação comunitária de matriz africana na região Sul da Bahia

Testando descrição novamente

#5 Ona Dudu, O Caminho Preto: Ação Comunitária de Matriz Africana na Região Sul da Bahia.

Abertura:

Olá, esse é o podcast Comuá, filantropia que transforma. 

Aqui, abordamos as práticas da filantropia comunitária e de justiça socioambiental, difundindo o seu potencial para apoiar a transformação social, realizadas pelas organizações da sociedade civil em seus territórios. 

Nessa primeira temporada vamos apresentar o Programa Saberes da rede Comuá, que incentiva a produção de conhecimento no campo da filantropia comunitária e de justiça social, a partir das práticas. 

A produção de conhecimento sobre as transformações sociais nos territórios feita por quem atua neles. 

Nada sobre nós, sem nós.

Neste quinto episódio vamos conversar sobre o projeto do Ronaldo Eli, que estuda a inserção das comunidades de terreiro nos ecossistemas filantrópicos, realizando entrevistas com lideranças que desenvolvem ações comunitárias e organizações que promovem a filantropia comunitária.

Jész Ipólito, outra bolsista do Programa Saberes, está conosco para mediar essa conversa com o Ronaldo. 

 

Jész

Olá a todas e todes eu sou a Jész Ipólito. 

Sou uma feminista negra, ativista, mas também sou uma profissional da comunicação e hoje eu vou conversar aqui com meu colega Ronaldo e gostaria que ele se apresentassem aí pra gente. 

Ronaldo, seja muito bem-vindo!

 

Ronaldo:

Salve, salve todos e todas.

Meu nome é Ronaldo de Iemanjá, eu sou zelador do terreiro Sítio das Matas, em Itacaré, Bahia, que fica no quilombo Santo Amaro, localizado no território deste município. 

Um quilombo com uma história bastante forte, onde a gente tá desde 2015 e vem trabalhando aqui para contribuir com o desenvolvimento do quilombo mesmo, que é o principal objetivo da parte social do nosso trabalho para além da atuação religiosa que o terreiro já tem.

 

Jész

Muito bom estar com a comunidade quilombola, de terreiro, de axé, é super importante. 

E eu queria que você contasse um pouco para a gente qual foi a sua motivação para escrever o projeto?

Qual foi o grande estalo que deu para você aplicar para essa oportunidade na Rede Comuá?

 

Ronaldo:

Quando eu tive essa oportunidade de apresentar o projeto para essa seleção, eu não tinha conhecido ainda essa perspectiva, esse movimento que é a filantropia comunitária.

E quando aconteceu de receber esse convite através do Instituto Procomum, eu fui procurar conhecer um pouco para entender como eu poderia contribuir nesse processo. Me chamou logo a atenção a necessidade de entender como é que a minha realidade, como zelador de terreiro, como pessoa de terreiro se encaixa nesse processo.

Eu venho de uma tradição de terreiro que valoriza muito a ação comunitária. 

Eu fui feito no [inaudível] lá em Olinda, recebi meu [inaudível] no [inaudível] em Paulista, dois municípios de Pernambuco, de duas ialorixás que são de Mãe Bete de Oxum e Mãe Lúcia de Oyá, as quais têm uma grande atuação na comunidade onde elas vivem. E foi a partir dessa matriz que eu me formei e é dessa forma que o nosso terreiro também atua. 

Quando eu conheci esse contexto da filantropia comunitária eu senti a necessidade de procurar entender qual é o lugar dessa nossa ação comunitária, que é ancestral, que é tradicional, que faz parte do nosso modo de vida, do nosso processo civilizatório, como que ela se encaixa dentro desse processo da filantropia comunitária.

Procurando informações sobre isso acabou que eu achei muito pouca ou quase nenhuma, embora eu tenha achado algumas informações que me chamaram atenção por dialogar potencialmente com realidade dos terreiros, mas eu percebi que essa grande contribuição que os terreiros possuem no campo da ação comunitária no Brasil ela ainda é invisível dentro do campo da filantropia comunitária. 

Então o principal propósito dessa proposta que a gente trouxe é realmente visibilizar, contribuir para visibilizar e legitimar a importância da ação comunitária dos terreiros e a importância desse movimento na filantropia comunitária que redistribui recursos e que procura promover transformações sociais reais e legítimas.

Aproximar esse movimento desse processo de ação comunitária de terreiros, que é consolidado, é real e que a gente não faz nem ideia do tamanho da contribuição que esses terreiros dão para as comunidades onde eles estão inseridos.

Eu aprendi que o terreiro é o hospital do pobre, é o psicólogo do pobre, às vezes é até o supermercado do pobre onde a pessoa não tem o que comer e vai lá buscar e isso acontece desde quando a gente está aqui, desde quando a gente foi sequestrado e trazido pra cá enquanto o povo negro.

Então é impossível mensurar o tamanho da contribuição que os terreiros já deram nesse campo, mas ainda assim essa contribuição é invisível. A missão aqui é contrapor essa realidade e evidenciar essa contribuição. 

Evidenciar para esse movimento da filantropia comunitária a necessidade de incluir os terreiros e direcionar recursos, de trazer os terreiros e de criar formatos para acolher as comunidades tradicionais de matriz africana dentro desse movimento.

 

Jész

Eu fico bem feliz de ver e de estar vivenciando essa experiência com uma iniciativa que dialoga diretamente com os terreiros porque de fato é uma contribuição histórica e que assim como você falou extremamente invisibilizada.

Eu queria que você trouxesse para gente como é que foi esse desafio depois que você foi aprovado. Teve o início das reuniões aqui com a Rede Comuá e com os outros bolsistas, como é que foi internamente para o terreiro receber essa notícia de que tinha sido então aprovado o projeto, a iniciativa? 

E como é que foi aí os desafios para você conseguir elaborar uma metodologia, para executar o projeto?

 

Ronaldo

Olha Jész, a gente vem fazendo já de algum tempo alguns trabalhos no sentido de registrar a história, a cultura, a movimentação, a existência dos terreiros aqui na nossa região. 

Embora o trabalho do Sítio das Matas seja muito voltado aqui para o Quilombo onde a gente está, entendemos também que fortalecer uma rede de terreiros e o máximo de intercâmbios, parcerias, e realmente irmandade, que a gente puder é importante pra todo mundo. Porque nenhum de nós, nenhuma de nossas casas vai existir só. 

A gente já vem trabalhando com uma metodologia que é de realmente transformar os nossos registros em espaços de livre expressão para zeladores, zeladoras e lideranças. Filhos, filhas dos terreiros que se envolvem nos projetos que a gente vem conduzindo.

Por isso escolhemos ficar nessa metodologia, basicamente o que a gente faz é conduzir um processo de diálogo num formato de entrevista semi-estruturada, onde trazemos questões mais ou menos semelhantes para todo mundo no sentido de gerar podcast, gerar e-book, gerar materiais onde essa fala, da forma mais próxima possível do que foi falado, seja transmitida adiante.

Para esse projeto a gente decidiu seguir com essa metodologia abordando esse tema, produzir entrevistas com zeladores e zeladoras e com lideranças de terreiro do sul da Bahia e a partir dessas entrevistas editar podcasts e publicar um e-book.

Os podcasts vão ter umas edições, uns cortes mais definidos, porque o objetivo do podcast é apresentar elementos essenciais da entrevista e estimular que as pessoas possam ler o material mais completo que vai estar no e-book. 

Resolvemos abordar o sul da Bahia pelo desafio de tentar abarcar uma realidade muito maior do que a nossa e acabar nos perdendo em problemas de produção, de organização, e isso acabar afetando o conteúdo.

Então a gente resolveu ter uma visão da realidade mais próxima da gente aqui. A região sul da Bahia é muito rica em terreiros de matriz africana, de diversas nações, Angola, Cap, Ijexá, a Nação Ijexá inclusive é uma nação muito própria daqui do sul da Bahia. 

Entendemos ainda que essa investigação, essa conversa com essas ialorixás e babalorixás, que tem uma participação social muito significativa aqui na região, serve como um material para começarmos a conversar e ampliar essa conversa sobre a realidade mais ampla do estado, do país.

Para mim tem sido surpreendente, assim, eu já tinha uma noção e tenho uma noção da importância da atuação desses terreiros aqui na região e em todas as comunidades onde a gente está. 

No entanto, fizemos um processo de chamada pública, onde procuramos encontrar terreiros desconhecidos e que também tenham essa atuação, fora do nosso círculo, da nossa bolha. 

Foi surpreendente e vem sendo surpreendente encontrar diversas formas de organização, desde coletivos informais, até nações de candomblé que se organizam em rede, com cada terreiro tendo sua organização, sua instituição e atuando com estratégias semelhantes, ou seja, de forma digamos federativa.

Então é um processo que para mim está mais avançado até do que eu esperava, mais avançado até do que eu conhecia e que só reitera a necessidade de se conhecer e de aprimorar o apoio a essas ações e a essas organizações.

 

Jész

Massa, é muito bom saber desses movimentos e entender que vocês estão suscitando já iniciativas que já estão desenvolvidas, mas nesse sentido de se aproximar mais de se reconhecer e de se fortalecer nesse processo.

Aí eu queria que você talvez trouxesse um Top 3 dos maiores achados desse processo de pesquisa e de entrevista. O que mais te chamou atenção ou o que mais te surpreendeu ao longo desse período?

 

Ronaldo:

Um grande achado que a gente teve nesse processo, que eu estou tendo nesse processo é de encontrar as diferentes estruturas, enxergar mais de perto as diferentes estruturas e formas de organização dos terreiros, inclusive em rede.

Eu posso mencionar por exemplo o caso da nação de Ijexá aqui do sul da Bahia, que tem mais de 10 terreiros na região e ela tem também uma forma meio que padrão de organização, onde cada terreiro tem uma associação mantenedora que atua tanto na organização das ações do próprio terreiro, dos processos do próprio terreiro, como na mediação da ação social desses terreiros, da ação comunitária desses terreiros. 

A gente tem o formato dos terreiros que criam organizações e que não estão oficialmente vinculadas ao terreiro, embora estejam na realidade que é o caso por exemplo do Terreiro Matamba Tombenci Neto aqui em Ilhéus que criou a Organização Gongombira e a gente tem uma grande maioria de terreiros que atuam como coletivos informais.

Inclusive para mim foi interessante ouvir o mestre Marinho que é Tata Cambona do Matamba Tombenci Neto, falando sobre como o formato da distribuição de recursos no Brasil leva os terreiros, obriga os terreiros, a adotarem formas de organização que não são orgânicas da gente. 

Nós sempre tivemos atuação mas agora para agir a gente tem a oportunidade de fortalecer essa atuação com acesso a recursos, mas para isso precisamos mudar o modo de atuar.

E até que ponto isso é interessante pra gente?

 Então, encontrar esse questionamento também foi um outro grande achado, porque alguém pode pensar que os terreiros vão criticamente na onda de criar CNPJ, contratar escritório, adotar fornecedores que são de fora da comunidade porque tem como comprovar o gasto na prestação de contas e tal, mas na verdade há os terreiros que optam por não adotar esse sistema e existem os terreiros que adotam mas enxergam nisso um processo opressivo, um processo de coação mesmo, onde se torna necessário mudar a forma de agir para poder ampliar o campo de ação. 

Tudo isso traz um outro grande achado que é meio óbvio:

Nós temos que encontrar formas de acessar esses recursos permanecendo do nosso jeito. Ampliar a nossa ação dentro da nossa própria perspectiva civilizatória, porque isso é o que tem de mais importante. 

O importante é a gente conseguir manter os valores civilizatórios africanos que a gente vem preservando há tanto tempo e que contribuem com a formação desse país, mas que são alvo constante do epistemicídio, do genocídio e de várias outras formas de massacre.

E esse massacre também está dentro do processo de captação de recursos que talvez um dia tenha nome também. 

Acho que ainda não tem. 

 

Jész:

Eu acho que não tem, mas eu acho que é uma boa, um bom momento pra gente começar a nomear esse processo, né? 

Porque não é só de invisibilização, é realmente de, enfim, impedimento, né?

E também de alteração dos valores, de uma comunidade, então isso é muito grave. Porque as comunidades acabam tendo que se adaptar e fazer alguns processos que como você disse não é a prática da comunidade.

Então tem sempre que se encaixar para conseguir alguma coisa.

Eu achei super massa esses elementos que você trouxe e são pontos bem fundamentais e que eu também encontrei na minha pesquisa, junto com mulheres negras de organizações do Norte e do Nordeste, onde elas também falaram muito sobre ter que adaptar o formato de execução, de ação para se encaixar nos editais e nas iniciativas para captação de recurso. E o quanto isso impacta no território mas também na vida cotidiana das pessoas que estão ali executando o trabalho coletivo.

E aí eu já queria aproveitar e perguntar um pouco quantas pessoas fazem parte desse processo de entrevista, de trabalho e de pesquisa.

Enfim, quantas pessoas estão envolvidas?

Quantas pessoas acompanham o processo de pesquisa e execução do projeto aí com você? 

 

Ronaldo:

Nós estamos com uma equipe de três pessoas, mas a gente ainda vai iniciar o processo de edição, então provavelmente vai agregar mais um editor aí. 

Tem uma pessoa responsável que é Magoo, Juremeira, também faz parte aqui do nosso terreiro e da nossa família, que é responsável pela parte de design e diagramação. 

Aí eu estou fazendo o processo das entrevistas, e [inaudível] Ferreira, que é minha filha aqui do terreiro, que está trabalhando na transcrição das entrevistas para produção do e-book.

E ainda estamos agregando nos próximos dias mais uma pessoa para trabalhar na edição de áudio e finalização dos podcasts. Tivemos um atraso no processo, acabou que nós estamos na reta final para fazer uma produção agilizada. 

É uma equipe que está dando conta do processo e vai ficar um material muito bom. 

 

Jesz:

Nossa, sem sombra de dúvidas.

 E a comunidade mesmo, ela também está envolvida nesses processos ou vocês acabam centralizando mais na equipe e depois devolvendo pra galera avaliar e dar algum palpite? 

Como é que vocês têm pensado isso? 

Essa metodologia de pós-produção, por exemplo.

 

Ronaldo:

Eu penso mesmo que a gente deve promover diálogos dentro da nossa comunidade sobre esse tema. Estou procurando envolver principalmente a rede dos terreiros aqui de Itacaré num diálogo a partir dessa produção, mas é como você disse é uma pós-produção. 

Fora isso, antes de estarmos liberando os programas e o e-book, a nossa intenção é mostrar primeiro para quem foi entrevistado, para refletir dentro da sua comunidade da forma como achar melhor e dar uma devolutiva.

Mas o principal retorno que eu queria construir a partir desse processo é o de podermos pensar em como podemos construir a nossa inserção e o nosso espaço dentro desse contexto do financiamento privado de projetos através da filantropia comunitária.

Não só construindo ferramentas de inserção dentro dos fundos que já existem, dentro dos movimentos que já existem, mas eu penso principalmente que devemos refletir e se esforçar para construir um fundo ou vários fundos que sejam. 

Na verdade, quantos fundos nós pudermos voltados especificamente para os terreiros, para a realidade dos terreiros, para a maneira de atuar dos terreiros e para os objetivos que os terreiros têm nas comunidades, porque é como você falou Jész, eu não tinha dúvidas de que na sua pesquisa ia aparecer essa informação, sobre a necessidade da gente se adequar. 

E essa necessidade de se adequar é ruim em muitos aspectos. E muitas vezes ela afasta a gente do nosso principal objetivo. 

Às vezes pra manter a engrenagem funcionando, a gente vai fazer alguma coisa que a íamos fazer, mas inventa ali um produto, alguma coisa para poder se enquadrar e eu acho que isso impacta inclusive dentro do que a gente consegue construir na nossa comunidade.

Às vezes de certo modo isso desvia recursos dentro das finalidades que a gente realmente vê que precisa mais e que são mais importantes. 

Essa coisa do financiamento do projeto pontual, e eu vejo que os financiadores hoje em dia tem acordado bastante pra isso, eu vejo financiadores aí interessados em financiar projetos institucionais, ações perenes e isso é muito importante porque a lógica do financiamento da ação pontual ela é bastante perversa, do ponto de vista do fortalecimento das organizações comunitárias, 

Porque as organizações comunitárias fortalecidas são foco de ação mesmo, de construção de ações, de realização, de busca de objetivos para as comunidades e tal. Mas são também, elas podem também na medida em que se fortalecerem cada vez mais como já são, a gente sabe que quanto mais tivermos forças políticas ligadas às necessidades mais fundamentais da população, mais a gente vai conseguir ter ações políticas e políticas públicas que mirem naquilo que precisamos mais e que se encaminhe ideologicamente para aquilo que corresponde demais à nossa realidade.

A melhor devolutiva é realmente fazer desse processo um trampolim. Um trampolim é onde encontramos o nosso caminho para nos fortalecer dentro desse movimento e como eu gosto de falar, a gente quer ter acesso aos recursos, mas também queremos parar de pedir dinheiro e começar a distribuir dinheiro, que é uma coisa que a gente já faz, mas que podemos fazer mais e melhor. 

 

Jész:

Com certeza, de forma estruturada, de forma mais justa e potente. Falando em potente, eu queria saber como é que você vislumbra o potencial de replicar essa metodologia, essa iniciativa para outras comunidades?

Você vislumbra isso sendo desenvolvido em outros espaços? 

 

Ronaldo:

O que eu vislumbro no momento a partir desse processo é fortalecer uma discussão com a rede de terreiros de Itacaré e fortalecer um diálogo com possíveis financiadores, para começarmos a desenvolver experiências de financiamento dentro do próprio contexto dos terreiros. 

A ideia é criar um fundo para terreiros gerido por terreiros, eu acho que é o melhor desenvolvimento que podemos ter a partir desse processo, aplicando as reflexões que a gente possa fazer através do material que foi produzido, mas principalmente pela experiência milenar que já acumulamos. 

Eu acho que o melhor fruto é transformar esse discurso numa realidade e a intenção é essa. 

 

Jész:

Com certeza vai ser o grande pulo do gato aí vocês conseguirem fazer esse processo e solidificar essa iniciativa e materializando ela seja num fundo, mas em experiências que eu acho que a gente enquanto comunidade negra ainda realmente precisa falar mais sobre acesso a recursos, gerenciamento financeiro de recurso, seja nacional, seja internacional.

E sobretudo, colocar aí no centro do debate as comunidades de axé, os terreiros, porque de fato movimentam um dinheiro que não é contabilizado no universo da filantropia, mas que a prática é exatamente essa. Tem essa base filantrópica aí, apesar de não ser reconhecida.

A gente tá caminhando agora para o final, então já quero aqui deixar meu agradecimento, muito obrigado Ronaldo por toda a troca, muito obrigado aí toda a equipe da Rede Comuá.

Foi ótimo estar aqui com você hoje, obrigada as pessoas por continuarem aí até o final desta nossa entrevista e um grande beijo. 

Ronaldo, por favor, fique à vontade para se despedir e em breve a gente tá aí com mais episódios. 

Tchau, tchau. 

 

Ronaldo:

É isso, eu também quero finalizar agradecendo, não só pelo espaço no podcast e pelo espaço no programa.

Eu acho que ter a possibilidade de trazer essa discussão dentro do programa já é por si algo de valor, algo que deve ser valorizado. 

Estou muito animado de ver o resultado não só desse trabalho como de todos os irmãos e as irmãs que estão produzindo também.

Acho que a Rede Comuá e os ecossistemas filantrópicos, que é como o pessoal se chama, tem muito a ganhar dando atenção a esses processos que estão se desenrolando através do Programa Saberes e procurando incorporar esses conhecimentos de forma prática nos trabalhos da rede.

Então vamos aguardar os próximos capítulos, os próximos podcasts, os próximos anos.

Mas eu espero que a gente tenha realmente um desenrolar bastante positivo a partir de tudo isso. 

Um abraço pra todo mundo, como a gente diz colocar um cheiro.

Iemanjá abençoe e até a próxima. 

 

Encerramento:

Esse foi o quinto episódio da temporada Saberes do podcast Comuá, filantropia que transforma.

O programa saberes fomenta a produção de conhecimento que sistematiza práticas da filantropia comunitária e de justiça socioambiental, demonstrando sua potência para fomentar a transformação social.

O podcast Comuá, é uma realização da Rede Comuá.

Roteiro, produção e captação, da equipe executiva da Rede Comuá.

Edição do estúdio Ybori.

Disponível nos principais agregadores de podcasts e no site redecomua.org.br

Até o próximo episódio!

 

Host: Jész Ipólito

Entrevistado: Ronaldo Eli

 

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