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Rede Comuá lança publicação sobre a atuação das organizações membro na agenda climática

Rede Comuá lança publicação sobre a atuação das organizações membro na agenda climática

Foto: Rede Comuá

A iniciativa Comuá pelo Clima lançou, no último dia 12, o mapeamento “Comuá pelo Clima: financiamento de soluções climáticas locais e cenários da filantropia”, com participação de representantes das organizações que compõem a rede. O estudo inédito  aponta que, entre 2022 e 2023, foram doados quase R$400 milhões para soluções climáticas locais.

O lançamento do diagnóstico faz parte do Mês da Filantropia que Transforma, que é celebrado anualmente, no mês de setembro e, nesta edição, mergulha na relação entre mudança climática e filantropia comunitária e de justiça ambiental. Como desdobramento do estudo, a Rede Comuá lançará um banco de soluções climáticas locais (SCLs), com 106 iniciativas identificadas no mapeamento.

“Além da inegável relevância ao trazer recortes fundamentais para uma maior compreensão da atuação dos grupos de base que atuam na agenda climática,  esse levantamento tem grande potencial de se tornar uma referência para o campo da filantropia, contribuindo para incidir na construção de agendas e no desenvolvimento de estratégias de financiamento para organizações e grupos da sociedade civil que atuam na linha de frente”, ressaltou Jonathas Azevedo, assessor de programas na Rede Comuá.

De acordo com o mapeamento, cerca de 45% dos membros da Comuá atuam em território nacional, o que demonstra o potencial da Rede em atingir diferentes regiões do país, enquanto 31,8% têm atuação na escala municipal/comunitária. Em relação à atuação das organizações por biomas, os membros da Rede atuam em todos os biomas nacionais, com foco maior na Mata Atlântica e Amazônia, mas com SCLs apoiadas, desenvolvidas e/ou cocriadas também na Caatinga, no Pantanal, Pampa e Cerrado.

Entre os eixos de atuação das soluções climáticas locais, destaque para a defesa e o incentivo à conservação e biodiversidade, linha na qual se concentram 20,6% dos membros da Rede, e para o eixo da adaptação e resiliência climática, que reúne 19,6% deles. Além disso, foram mapeadas soluções voltadas para a área de educação ambiental, gestão sustentável de recursos naturais, gênero e LGBTQIAPN+, direitos dos povos e comunidades tradicionais, e saúde, meio ambiente e clima.

No recorte dos tipos de ações financiadas, mais de 70% dos membros da Comuá destinaram recursos para atividades de formação e apoio direto a projetos/organizações, chegando a beneficiar diretamente, assim, mais de 900 grupos e cerca de 1 milhão de pessoas. Campanhas de comunicação, desenvolvimento de tecnologias sociais, produção de conhecimento, ações de advocacy e o apoio a ações de litigância também foram mapeadas pela pesquisa.

O mapeamento traz, ainda, os públicos-alvo das soluções climáticas locais, que priorizam populações em situação de vulnerabilidade socioambiental e climática, sendo eles: comunidades de base (29,4%); povos e comunidades tradicionais (27,5%); mulheres e pessoas LBTQIAPN+ (6,9%); e crianças, adolescentes e jovens até 29 anos (4,9%).

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