
Fundo Brasil discute inclusão produtiva e trabalho digno no Congresso Gife 2023
Para Ana Valéria Araújo, superintendente da instituição, filantropia deve apoiar organizações que defendem direitos trabalhistas e o cumprimento de garantias constitucionais
Por Rafael Cistati
Quase metade dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros vivem, hoje, na informalidade. São pessoas que não contribuem para a previdência social e que, por isso, não têm acesso a direitos como o seguro desemprego ou auxílio doença. Os informais representam mais de 40% da força de trabalho: uma parcela que cresceu nos últimos anos, especialmente depois de 2017, quando foi aprovada a reforma trabalhista. “O argumento era de que a reforma geraria empregos. Não gerou”, diz Ana Valéria Araújo, superintendente do Fundo Brasil de Direitos Humanos. “Hoje, 40% dos trabalhadores brasileiros vendem sua força de trabalho sem ter acesso a direitos”.