Na Global Trans Conference, realizada em julho deste ano em Munique, os movimentos trans e de diversidade de gênero falaram dos seus papéis essenciais na luta contra a erosão da democracia em nível mundial. A disponibilização de financiamento básico, flexível e baseado em confiança a essas organizações é fundamental para fortalecer os direitos de todos à pluralidade e à autodeterminação da identidade de gênero.
No Brasil, a auto-organização das mulheres negras é um raio de esperança e resiliência em meio a uma história de desigualdades sistêmicas. Essas mulheres, muitas vezes marginalizadas e negligenciadas, estão à frente do trabalho de enfrentamento dos desafios urgentes da violência econômica, exclusão social e insegurança alimentar nas suas comunidades. No entanto, apesar de suas contribuições vitais, elas continuam em grande parte à margem dos recursos e das oportunidades necessárias para promover uma mudança verdadeira.
Em janeiro deste ano, testemunhei a realização da primeira edição da Marsha Nacional pela Visibilidade Trans, realizada em Brasília. Organizações como a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA) e o Instituto Brasileiro de Transmasculinidades (IBRAT) se uniram e organizaram uma intervenção política e cultural, que foi memorável para muitas(os). A tônica durante todo o evento, da concentração às falas finais, giraram em torno do quão importante é reconhecer que não há democratização sem o reconhecimento do direito à identidade de gênero. Diante de discursos no Brasil e mundo afora que alocam “direitos trans” e “democracia” como pólos distintos, a Marsha Nacional nos ensinou que apoiar os direitos de travestis e transexuais é essencial em um momento histórico em que as democracias de todo o mundo se veem diante do crescimento do autoritarismo.
Durante minha pesquisa para o Programa Saberes 2024, observei 11 ONGs do Nordeste e 10 do Norte, em sua maioria pequenas, que enfrentam grandes dificuldades para captar recursos, especialmente através da Lei Federal de Incentivo ao Esporte (LIE). A distribuição dos recursos incentivados está consideravelmente concentrada na região Sudeste. Para ilustrar, dos mais de 1.700 proponentes únicos que acessaram a LIE entre 2014 e 2023, 86% estão localizados nas regiões Sudeste e Sul (Painel de Transparência da LIE).
The Comuá Network and its member organizations will be present at the COP29 Climate Summit in Azerbaijan, highlighting the theme of financing for locally-led climate solutions – created by, for, and with communities.
Na Global Trans Conference, realizada em julho deste ano em Munique, os movimentos trans e de diversidade de gênero falaram dos seus papéis essenciais na luta contra a erosão da democracia em nível mundial. A disponibilização de financiamento básico, flexível e baseado em confiança a essas organizações é fundamental para fortalecer os direitos de todos à pluralidade e à autodeterminação da identidade de gênero.
No Brasil, a auto-organização das mulheres negras é um raio de esperança e resiliência em meio a uma história de desigualdades sistêmicas. Essas mulheres, muitas vezes marginalizadas e negligenciadas, estão à frente do trabalho de enfrentamento dos desafios urgentes da violência econômica, exclusão social e insegurança alimentar nas suas comunidades. No entanto, apesar de suas contribuições vitais, elas continuam em grande parte à margem dos recursos e das oportunidades necessárias para promover uma mudança verdadeira.
Em janeiro deste ano, testemunhei a realização da primeira edição da Marsha Nacional pela Visibilidade Trans, realizada em Brasília. Organizações como a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA) e o Instituto Brasileiro de Transmasculinidades (IBRAT) se uniram e organizaram uma intervenção política e cultural, que foi memorável para muitas(os). A tônica durante todo o evento, da concentração às falas finais, giraram em torno do quão importante é reconhecer que não há democratização sem o reconhecimento do direito à identidade de gênero. Diante de discursos no Brasil e mundo afora que alocam “direitos trans” e “democracia” como pólos distintos, a Marsha Nacional nos ensinou que apoiar os direitos de travestis e transexuais é essencial em um momento histórico em que as democracias de todo o mundo se veem diante do crescimento do autoritarismo.
Um dos programas da Rede Comuá é o Programa de Incidência, que tem o objetivo de avançar a agenda da filantropia comunitária a níveis local, nacional e internacional.
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