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Nasce a Aliança Territorial durante o Mês da Filantropia Que Transforma

Nos dias 4, 5 e 6 de setembro, representantes da Casa Fluminense (RJ), do Fundo Brasileiro de Educação Ambiental – FunBEA (SP), do Instituto Comunitário Grande Florianópolis (SC), do Instituto Comunitário Baixada Maranhense (MA), do Instituto Procomum (SP), da Redes da Maré (RJ),  e da Tabôa Fortalecimento Comunitário (BA) se reuniram em Santos, São Paulo, para realizar a primeiro encontro da Aliança Territorial para planejar o futuro com foco na filantropia comunitária e territorial. O encontro contou com o apoio da Rede Comuá, integrando as ações do calendário do Mês da Filantropia que Transforma, e serviu a criação do plano de ação para 2024 e definição de resultados esperados até 2026, com a facilitação de Luciana Martinelli e Bruna Mattos, da consultoria Dialógica – Desenvolvimento Humano e Institucional.

Pesquisa Doação Brasil 2022: Reflexões e Contribuições da Filantropia Comunitária e de Justiça Social

Em agosto de 2022, o IDIS (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social) e a Ipsos lançaram a Pesquisa Doação Brasil 2022, com o objetivo de trazer à luz o cenário das doações, que fornece informações cruciais sobre as motivações, percepções e expectativas de doadores e não-doadores no país. 

Esse texto tem por objetivo apresentar algumas reflexões sobre os resultados da pesquisa destacando os aspectos que chamaram a nossa atenção,  apontando para as lacunas e futuros caminhos para aprofundar o estudo e suas implicações para a cultura de doação no Brasil. Além disso, buscamos oferecer uma perspectiva de como a filantropia comunitária e de justiça socioambiental pode contribuir para essa discussão.

Comuá lança mapeamento de organizações doadoras independentes

A Rede Comuá, em parceria com a ponteAponte, lançou, no dia 5 de setembro, a publicação “Filantropia que transforma: mapeamento de organizações independentes doadoras para sociedade civil nas áreas de justiça socioambiental e desenvolvimento comunitário no Brasil”.

O evento, online, contou com a participação de 165 pessoas, e teve como convidados Cássio Aoqui, da ponteAponte; Cristina Orpheo, do Fundo Casa Socioambiental; Gelson Henrique, da Iniciativa PIPA; e Ese Emerhi, do Global Fund for Community Foundations. A mediação foi realizada por Graciela Hopstein, diretora executiva da Rede Comuá.

Dia do Cerrado: como a filantropia comunitária pode ajudar a conservar o bioma

Com o objetivo de debater e apresentar exemplos práticos de filantropia pela justiça socioambiental no contexto da preservação do Cerrado, a Rede Comuá, o Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), o Fundo Casa Socioambiental e a Rede Cerrado promovem, no próximo dia 15, o “Diálogo sobre a Importância da Filantropia Comunitária na Conservação do Cerrado e da Cultura dos Seus Povos”, durante o X Encontro e Feira dos Povos do Cerrado, em Brasília.

Encontro discute a comunicação como estratégia de defesa de direitos na Amazônia e Matopiba

A comunicação é um direito humano fundamental. O movimento por seu reconhecimento como tal se deu ao longo do século XX, na medida em que o fluxo de informações começou a tornar-se cada vez maior. Organizações internacionais como a Unesco, com o chamado Relatório MacBride (também conhecido como Um mundo e muitas vozes) passaram a reconhecer esse direito, que significa garantir que as pessoas devem poder e ter condições de se expressar livremente, produzir e fazer a informação circular.

Na garantia desse direito, entram questões econômicas, sociais e políticas que impõem a desigualdade também nesse lugar, limitando as condições para todas, todes e todos serem produtores e difusores de informação pela concentração dos meios de comunicação e de recursos econômicos.

Inglês para direitos humanos: uma experiência de aprendizado contextualizado

Com objetivo de melhorar capacidade da equipe do Fundo Brasil para diálogo e incidência em âmbito internacional, curso foi realizado com apoio do Programa de Fortalecimento de Capacidades da Rede Comuá

Profissionais da equipe de Projetos do Fundo Brasil de Direitos Humanos participaram de um curso de aprimoramento das habilidades de compreensão e comunicação na língua inglesa de uma forma específica: atualizando debates sobre direitos humanos.

O que acontece quando enxergamos as pessoas dentro da organização?

Ano passado o Baixada participou do programa de Fortalecimento de Capacidades da Rede Comuá. Poderíamos utilizar muitas palavras para dizer o que esse programa representa para nossa organização, mas a que mais faz sentido é enxergar. Ela é uma palavra que não pode andar sozinha, enxergar e entender, enxergar e investir, enxergar e fortalecer. Guimarães Rosa diz que o correr da vida embrulha tudo e de repente não mais que de repente em nosso campo estamos desembrulhando processos e embrulhando pessoas, as organizações começam a ser maiores que as pessoas que a constroem na labuta diária. Assim como priorizamos a conta da energia elétrica da organização é preciso priorizar a energia das pessoas. Neste caso não se trata de manter a energia funcionando com um pagamento para alguém que fornece a eletricidade, se trata de construir solidariedade, reconhecimento, acolhimento e oportunidade. 

Vamos decolonizar a filantropia, sim!

Este artigo é uma resposta da Rede Comuá ao texto publicado por João Paulo Vergueiro intitulado “Descolonizar a filantropia é um conceito que não cabe para o Brasil”

A Rede Comuá vem pautando a discussão sobre a decolonização da filantropia há tempos, tanto através de artigos publicados como de debates travados em diversos espaços, nos âmbitos nacional e internacional. 

Para nos posicionar perante a tese de que a decolonização é um conceito que não cabe no Brasil, bastaria apenas fazer menção ao artigo publicado por Graciela Hopstein e Allyne Andrade na Alliance Magazine em 2022 e traduzido pela Rede Comuá para o português, publicado no blog da Rede Comuá “A descolonização da filantropia está avançando” .

Guia para Justiça Climática – tecnologias sociais e ancestrais de enfrentamento ao racismo ambiental na Região Metropolitana do Rio de Janeiro

Produzido pela Casa Fluminense, a primeira edição do Guia para Justiça Climática busca sistematizar esquematicamente as experiências de práticas, soluções e tecnologias sociais e ancestrais desenvolvidas em nossos bairros, favelas e periferias ignoradas pelo poder público, no enfrentamento aos desastres climáticos através de estratégias de adaptação e/ou mitigação dos impactos ambientais sofridos por quem menos contribui para as mudanças climáticas.

Rede Comuá lança animação sobre sua atuação

Em agosto, a Rede lançou a animação “Rede Comuá – filantropia que transforma”, que busca disseminar as práticas de filantropia comunitária e de justiça socioambiental, contribuidando para ampliar os recursos doados e seu impacto no nível nacional e internacional, a partir da atuação das organizações membro da Rede Comuá.